78 resultados para Reação em cadeia da polimerase - Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O interesse da Medicina Veterinria nas espcies silvestres tem aumentado gradativamente, principalmente no estudo dos contextos ecolgicos de sade. Dentro desse contexto, autores realizaram estudos com o objetivo de conhecer a importncia de Salmonella sp. na sade das aves silvestres e seu potencial de transmisso para humanos e outros animais. Informaes sobre a prevalncia e distribuio dos sorovares de salmonelas na populao de animais silvestres e domsticos so essenciais para relacionar os possveis reservatrios que possam ser responsveis pela transmisso dessa zoonose. Este trabalho teve como objetivo a deteco de Salmonella sp. em psitacdeos clinicamente sadios por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Foram coletados suabes cloacais de 280 psitacdeos mantidos em cativeiro no Estado do Rio Grande do Sul, pertencentes a treze espcies, provenientes de um zoolgico, um criadouro conservacionista e um criadouro comercial. O DNA das amostras foi extrado pelo mtodo de fenol-clorofrmio e examinados pela PCR com a utilizao de um par de iniciadores que amplifica um fragmento de 284 pb do gene invA pertencente ao gnero Salmonella, resultando em 37 amostras positivas. No houve diferena na prevalncia de salmonela entre os trs plantis nem entre as 13 espcies analizadas. No foi possvel a deteco desse patgeno pela PCR com iniciadores para a identificao de S. Typhimurium, S. Enteritidis, S. Pullorum e S. Gallinarum, nem atravs da Tcnica Microbiolgica Convencional nas amostras detectadas pela PCR genrica, provavelmente devido a maior sensibilidade e especificidade da PCR genrica. De acordo com a reviso bibliogrfica realizada, este foi o primeiro trabalho de deteco direta de Salmonella em psitacdeos utilizando a PCR. Os resultados indicaram que aproximadamente 13,2% dos psitacdeos mantidos em cativeiro eram portadores assintomticos ou eram transientemente infectados pelo gnero Salmonella.

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A Bordetella bronchiseptica um dos agentes etiolgicos da rinite atrfica e de pneumonia em sunos. Embora os prejuzos econmicos gerados por esses distrbios respiratrios sejam amplamente reconhecidos, o impacto desse patgeno na sanidade dos rebanhos freqentemente subestimado. Isso se deve, em parte, dificuldade de isolar a Bordetella bronchiseptica a partir dos espcimes clnicos que em muitos casos est presente em pequeno nmero na cavidade nasal. Este trabalho descreve a determinao do meio de transporte mais adequado, s nossas condies, que favoream sua deteco da Bordetella bronchiseptica e a comparao de trs meios seletivos para o seu isolamento. Tambm foram comparadas as sensibilidades dos meios de isolamento e da tcnica de reação em cadeia pela polimerase. O meio de transporte que apresentou melhor desempenho, avaliando as temperaturas testadas (10C e 27C) em conjunto, foi o meio Amies com carvo. De acordo com os resultados obtidos e a praticidade de seu uso na rotina clnica, a temperatura de 27C foi a eleita para o transporte dos espcimes. Os trs meios seletivos empregados para o isolamento primrio de Bordetella bronchiseptica a partir de suabes nasais mostraram semelhantes capacidades de recuperao da bactria, mas o gar MacConkey selecionou melhor os espcimes colhidos, recuperando um nmero maior de colnias. Mesmo usando o meio e a temperatura de transporte mais favorveis para o transporte de suabes nasais e o meio seletivo mais sensvel determinado neste estudo, a reação em cadeia pela polimerase apresentou uma capacidade de deteco da Bordetella bronchiseptica superior a do cultivo.

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Chlamydia trachomatis o agente causal de uma das infeces sexualmente transmissveis (IST) mais prevalentes da atualidade. Os maiores problemas no controle desta IST esto no carter assintomtico da infeco e no seu difcil diagnstico laboratorial. Com o advento dos testes moleculares, grandes avanos ocorreram na rea do diagnstico laboratorial da infeco clamidial. O presente trabalho teve por objetivo desenvolver um mtodo de deteco de C. trachomatis por PCR a partir de amostras crvico-vaginais. A seqncia alvo escolhida para amplificao consiste de um segmento da ORF 4 do plasmdio crptico de ocorrncia natural nesta bactria. Noventa e duas amostras crvico-vaginais foram submetidas ao protocolo de PCR in house proposto. Os produtos de PCR foram detectados por visualizao direta aps eletroforese em gel de agarose com brometo de etdio e por exposio radiogrfica aps hibridizao com sonda homloga. As amostras foram testadas paralelamente pelo mtodo de captura hbrida para deteco de C. trachomatis. O kit COBAS Amplicor (Roche) foi utilizado para resolver resultados discrepantes. A seqncia do fragmento de 201pb foi confirmada por clivagem enzimtica e por seqenciamento. O teste de especificidade dos primers confirmou especificidade dos mesmos frente ao DNA de diferentes agentes patognicos e da flora normal feminina. Do total de amostras analisadas, 50 foram positivas por captura hbrida, 51 foram positivas por PCR in house e 67 positivaram aps hibridizao.O teste de McNemar indicou haver concordncia entre os mtodos analisados dois a dois (P<0,001). Verificou-se concordncia moderada nos comparativos entre captura hbrida e PCR (valor de Kappa: 0,45; DP 0,093), captura hbrida e hibridizao (valor de kappa: 0,389; DP 0,091) e, PCR e hibridizao (valor de Kappa: 0,634: DP 0,077). O mtodo de PCR in house proposto para a deteco de C. trachomatis uma tcnica rpida e de baixo custo para o diagnstico, controle e monitoramento dos casos da infeco. Estudos complementares, no entanto, so necessrios para implementao deste teste em laboratrios da rede pblica.

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O gene da apolipoproteina E (APOE) possui trs alelos com freqncias polimrficas. Esta apolipoprotena possui um importante papel no metabolismo de lipdeos, crescimento e regenerao neuronal, e parece estar relacionada com a doena de Alzheimer. No entanto, a magnitude destas influncias difere de acordo com a populao estudada, sugerindo uma interao gentipo/ambiente. No presente trabalho, foram estudadas seis tribos indgenas sul-americanas (n=186), 100 negrides e 466 caucasides de Porto Alegre. Destes ltimos, 343 foram investigados quanto associao com nveis lipdicos e 23 quanto associao com doena de Alzheimer. Todas as amostras foram amplificadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e clivadas com a enzima de restrio Hha I. Os gentipos foram identificados aps separao dos fragmentos de restrio por eletroforese em gel de agarose a 4% corado com brometo de etdeo. O presente estudo teve os seguintes objetivos especficos: 1)Determinar as freqncias gnicas e genotpicas da APOE nas populaes negrides e caucasides de Porto Alegre e de seis tribos indgenas da Amrica do Sul; 2)Verificar se as associaes entre os alelos da APOE e lipdeos sricos descritas em caucasides tambm ocorrem em populaes indgenas brasileiras; 3)Investigar a influncia do polimorfismo do gene APOE em pacientes com hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, bem como em indivduos normais da populao de Porto Alegre e 4)Determinar a distribuio dos alelos da APOE em uma amostra de pacientes com Doena de Alzheimer.

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Introduo: A etiologia da otite mdia com efuso ainda no est completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patognese. Demonstrou-se que a reação em cadeia da polimerase (PCR) superior ao exame cultural para detectar espcies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite mdia com efuso em reas geogrficas distintas essencial para a implementao de tratamentos racionais, quando necessrios. Objetivos: Determinar a prevalncia do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efuses de orelha mdia de crianas com otite mdia recorrente e otite mdia com efuso crnica que foram submetidas miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriolgicos em crianas menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistncia penicilina dos germes isolados. Mtodos: Analisaram-se 128 amostras de efuses de orelha mdia de 75 crianas entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (mdia = 34,7 meses). Pacientes com otite mdia recorrente tinham efuso documentada por 6 semanas e aqueles com otite mdia com efuso crnica, por 3 meses. Os pacientes no tinham sinais de otite mdia aguda ou infeco do trato respiratrio e no estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspirao do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriolgicos foram iniciados em menos de 15 minutos aps a obteno da efuso e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para anlise posterior pela PCR. Utilizou-se um mtodo de PCR simultnea para a deteco de quatro patgenos. A anlise estatstica foi efetivada com o teste 2 de McNemar, teste 2 com correo de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactrias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patgenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis no foi isolado em cultura. A PCR identificou bactrias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efuses com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensvel que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqentemente em otite mdia recorrente do que em otite mdia com efuso crnica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianas menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistncia, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes penicilina. Concluses: A prevalncia das bactrias na otite mdia com efuso em um grupo de crianas brasileiras semelhante quelas relatadas em outros pases, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patgenos principais da orelha mdia. Essa prevalncia sugere que bactrias podem desempenhar um papel na patognese da otite mdia com efuso. Os resultados mostram que a PCR mais sensvel na deteco de bactrias na efuso da orelha mdia, comparada com cultura, e essencial para a identificao do A. otitidis. O elevado percentual de deteco do A. otitidis sugere mais investigaes sobre sua atuao no incio e no prolongamento de doenas da orelha mdia. O S. pneumoniae foi mais freqente em otite mdia recorrente do que em otite mdia com efuso crnica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianas menores de dois anos. A resistncia penicilina por parte do pneumococo e da moraxela semelhante relatada em outros pases, ao passo que a produo de -lactamase pelo hemfilo mais baixa que aquela referida em bactrias isoladas em amostras de efuses de otite mdia com efuso.

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A produo da soja em escala comercial tem sido viabilizada tcnica e economicamente, entre outros fatores, devido a fixao biolgica do N2 por estirpes de Bradyrhizobium que podem suprir a demanda de nitrognio desta leguminosa. No entanto, a variabilidade existente nas estirpes de Bradyrhizobium spp recomendadas para inoculao da soja tem comprometido o processo simbitico. Variantes espontneos isolados a partir das estirpes de B. japonicum (SEMIA 5079 e SEMIA 5080) e B. elkanii (SEMIA 587 e SEMIA 5019) foram avaliados quanto ao desempenho simbitico (eficincia, nodulao em diferentes hospedeiros e competitividade), induo de clorose foliar em diferentes hospedeiros, morfologia colonial, habilidade de metabolizao de carboidratos e tolerncia salinidade em diferentes temperaturas de incubao. Nas etapas de eficincia simbitica e competitividade foi usada a cultivar de soja BR-16 e na avaliao da nodulao e induo de clorose foliar foram usados os seguintes hospedeiros: soja (Glycine max) (cultivares Clark e Peking), caupi (Vigna unguiculata) e guandu (Cajanus cajan). A caracterizao genotpica foi realizada atravs da reação em cadeia da polimerase (PCR), com os oligonucleotdeos iniciadores BOX A 1-R, ERIC e RP01 Os resultados obtidos demonstraram que variantes e estirpes originais diferem quanto a caractersticas fenotpicas, e que diferenas nos perfis eletroforticos de DNA analisados atravs da amplificao com os oligonucleotdeos iniciadores testados, evidenciaram a variabilidade gentica presente entre as estirpes originais e os variantes selecionados. A cultivar de soja Clark, assim como caupi e guandu foram susceptveis rizobiotoxina produzida por estirpes e variantes de B. elkanii. Embora no se tenha verificado diferenas na nodulao em diferentes hospedeiros quando variantes ou estirpes de B. japonicum e B. elkanii foram inoculados em soja, caupi e guandu, foi observado uma simbiose eficiente para a soja (cultivares BR 16, Clark e Peking). A partir da variabilidade existente nas estirpes SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e SEMIA 5080 foram selecionados variantes eficientes e competitivos quanto fixao de N2 em soja.

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Introduo: Imunidade inata a primeira linha de defesa do hospedeiro contra microorganismos invasores, a qual mediada por molculas especficas que reconhecem patgenos, chamadas receptores toll-smile (TLRs). Os TLRs so tambm capazes de reconhecer ligantes endgenos, tais como contedos de clulas necrticas e protenas de choque trmico (HSP), resultando na produo de citocinas e ativao do sistema imune adquirido. A funo exata dos TLRs ainda pouco entendida em transplante de rgos. No entanto, tem sido sugerido que eles podem estar envolvidos na rejeio aguda ou crnica e atuar na resposta do enxerto a leso por isquemia e reperfuso. Objetivo: Examinar as alteraes na expresso gnica dos TLRs durante a fase inicial do transplante pulmonar em humanos e sua relao com citocinas potencialmente envolvidas na leso por isquemia e reperfuso em transplante de rgos. Mtodos: Foram analisadas bipsias pulmonares de 14 pacientes submetidos a transplante pulmonar (LTx). Estas amostras foram coletadas no final do perodo de isquemia fria (TIF, n=14), no final do perodo de isquemia quente (TIQ, n=13),1 hora (n=12) e 2 horas (n=8) aps a reperfuso do enxerto. RNA total foi isolado a partir de tecido pulmonar e os nveis de RNA mensageiro (mRNA) dos TLRs (1-10) bem como citocinas (IL-8, IL-6, IL-10, IFN-, IL-1) e protena de choque trmico 70 (HSP70) foram medidos por reação em cadeia pela polimerase em tempo real. Resultados: Foi detectada a expresso de mRNA de todos TLRs em tecido pulmonar. Nas amostras no TIF, os nveis de mRNA dos TLRs apresentaram-se com diferentes expresses gnicas. Os nveis de expresso dos TLRs, com exceo para o TLR3, estavam altamente correlacionados entre si no TIF e com os nveis de mRNA de IFN-, IL-10 e IL-1 e menos significativamente com os nveis de IL-6 e IL-8. Houve diminuio dos nveis de mRNA na grande maioria dos TLRs aps reperfuso, o que foi diferente para a maioria das citocinas e HSP70, que apresentaram tendncia a aumentar aps transplante. A expresso gnica de TLR4 apresentou-se correlacionada com os nveis de IL-8 e IL-1 antes e aps transplante (P<0.05). Pulmes de doadores que foram intubados por perodos acima de 72 horas (n=5) apresentaram nveis mais elevados de TLR2 e TLR10 (P<0.05). Concluso: Pela primeira vez, foi demonstrado que a expresso dos TLRs altera-se durante o perodo de isquemia e reperfuso em transplante pulmonar em humanos. O tempo de intubao dos doadores pulmonares pode influenciar a expresso de receptores Toll-smile especficos. A correlao entre TLR4 e IL-8/IL-1 sugere que os TLRs pulmonares podem ter alguma funo na resposta precoce do enxerto.

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Entre as doenas causadas por bactrias do gnero Mycobacterium, a tuberculose por M. tuberculosis a mais conhecida. O diagnstico da doena feito utilizando-se um conjunto de exames que possibilitam a identificao da mesma (WATT, 2000). Contudo, sabe-se que o diagnstico combinado de microscopia direta e com o posterior isolamento em meio de cultivo o padro-ouro. A principal desvantagem desse mtodo que tal bactria possui um crescimento lento (cerca de 8 semanas). Recentemente, a deteco de doenas atravs da tcnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) tem proporcionado avanos significativos no diagnstico. O uso da amplificao especfica de genes, para identificar a M. tuberculosis, tais como rDNA 16S, IS6110 ou a regio intergnica senX3-regX3, tem apresentado algumas restries, ao nvel de confiabilidade e sensibilidade, para a aplicao da tcnica de PCR. O presente estudo mostra a construo e a aplicao de um novo alvo para a aplicao da PCR no diagnstico da tuberculose, baseado no ensaio da diferena de organizao gnica do operon plcA, B e C diferenciando a M. tuberculosis das demais micobactrias. Neste trabalho, foram examinadas 273 amostras de pacientes com suspeita de tuberculose, sendo estas submetidas ao estudo comparativo da tcnica de PCR versus cultivo (padro ouro). A PCR amplificou fragmentos de 439pb. Os resultados mostram 93,7% de acurcia para PCR/Cultivo (p<000,1), 93,1% de sensibilidade com intervalo de confiana de 88,7-96,0 e especificidade de 96,4% com intervalo de confiana de 96,4-99,4. O valor da estatstica Kappa (k) foi de 0,82 com erro padro de 0,041, demonstrando um alinhamento quase perfeito para a verificao do grau de concordncia entre os testes. Desta forma, o uso desta nova regio para a amplificao da PCR se mostra uma importante e confivel ferramenta no diagnstico especfico da tuberculose. Outra regio que compreende parte dos genes mbaA e inhA foi utilizada para diferenciar o Complexo tuberculosis do Complexo avium. Porm, novos experimentos sero necessrios para o emprego desta regio como uma ferramenta de diagnstico.

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Descreve-se uma enfermidade hereditria em bovinos caracterizada por acmulo lisosssomal de glicognio em diversos rgos. A doena foi diagnosticada em um rebanho da raa Brahman com 20 vacas e um touro, mantidos em criao extensiva, no municpio de Porto Lucena, Rio Grande do Sul, Brasil. A doena afetou 3 de 16 bezerros nascidos (18,75%) no ano 2000, 5 de 19 (26,3%) em 2001 e 2 de 12 (16,6%) em 2002. Os animais afetados, aps 1 ms de idade, apresentavam dificuldade de acompanharem a me e crescimento retardado, desenvolviam fraqueza e tremores musculares, letargia e perda de condio corporal progressivos. Com o agravamento dos sinais clnicos os animais eram eutanasiados por apresentarem dificuldade em se alimentar ou beber gua sem auxlio. Todos os bezerros eram descendentes do mesmo touro. Aps a retirada deste animal do plantel e introduo de um touro Nelore no houve o nascimento de animais doentes. Foi realizada necropsia em 3 bezerros doentes e palidez muscular do tronco e membros foi a nica alterao macroscpica encontrada. Vacuolizao citoplasmtica de diversos rgos foi a principal alterao histolgica observada. Os vacolos citoplasmticos eram mais evidentes na musculatura esqueltica, miocrdio, especialmente nas fibras de Purkinje e neurnios do Sistema Nervoso Central (SNC). Nos tecidos mais afetados, tambm foi observada grande quantidade de grnulos cido peridico de Schiff (PAS) positivos e negativos quando o tecido era tratado previamente com diastase. A microscopia eletrnica de transmisso mostrou acmulo anormal de glicognio livre no citoplasma das clulas ou envolto por membrana na musculatura esqueltica, neurnios do SNC e fgado As amostras processadas de pele, musculatura esqueltica e tecido nervoso na histoqumica de lectinas apresentaram reação com as lectinas Griffonia simplicifolia (GS-II) e Concanavalia ensiformes (Con-A). Uma mutao letal no gene da alfa glicosidase cida, causadora da glicogenose generalizada em bovinos da raa Brahman, a 1057TA, foi detectada pela tcnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em tecidos dos animais necropsiados. Tambm foi detectada presena dessa mutao no gene da alfa glicosidase cida, atravs da anlise de amostra de sangue, de animais que tem parentesco com bezerros que nasceram com a doena. Os achados clnicos, patolgicos e ultra-estruturais so semelhante s descries de glicogenose tipo II em bovinos da raa Brahman. At o momento no h casos descritos de glicogenose tipo II em bovinos da raa Brahman no Brasil. O diagnstico de glicogenose hereditria foi baseado nos dados epidemiolgicos, sinais clnicos, achados histolgicos e ultra-estruturais, histoqumica de lectinas e pelos resultados de PCR.

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O Cncer de colo uterino um dos tumores mais freqentes em mulheres brasileiras, assim como o cncer de mama. O desenvolvimento do cncer cervical e sua associao aos tipos oncognicos de Papilomavrus Humanos (HPV) est bem documentada, sendo esta infeco um fator necessrio para o desenvolvimento do cncer cervical. Os tipos de HPV 16 e 18 so os mais freqentemente relacionados a tumores invasivos, denominados, portanto de alto risco. Entretanto, outros fatores como atividade sexual precoce, nmero de parceiros sexuais, nmeros elevados de gestaes e partos, uso prolongado de contraceptivos orais, deficincia nutricional, tabagismo, baixo nvel scio econmico, baixa imunidade e outras doenas sexualmente transmissveis (DST) so fatores contribuintes para o desenvolvimento dessa patologia. Este estudo tem como objetivo conhecer a freqncia dos HPVs oncognicos 16 e 18 na populao de mulheres de uma rea geogrfica localizada na zona norte de Porto Alegre, bem como verificar as caractersticas associadas presena deste vrus e sua relao com leses do colo uterino. Trata-se de um estudo transversal cujo desfecho a positividade ao HPV, em especial HPV 16 e 18, em mulheres de uma rea geogrfica localizada na zona norte de Porto Alegre. Um total de 1004 amostras de material do colo do tero foi coletado para realizao do exame citopatolgico convencional e para a identificao do HPV-DNA atravs da tcnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Colposcopia e bipsia foram realizadas sempre que a citologia estivesse alterada e/ou a PCR para o HPV-DNA fosse positiva. A freqncia de HPV e sua distribuio por faixa etria so descritas, bem como a sua associao com as variveis estudadas atravs das Razes de Chances (RC) estimadas por regresso logstica mltipla. Observou-se uma freqncia de HPV-DNA de 30,8% na populao estudada. Destas 17,8% so mulheres positivas para o HPV 16 e 5,5% para o HPV 18. O fato de mulheres no terem um companheiro fixo (Razo de Chance (RC) =1,42; Intervalo de Confiana (IC) de 95%: 1,10-2,00) mostrou-se associado com a positividade para outros HPVs. O HPV 16 mostrou uma associao positiva com mulheres mais jovens ( 34 anos) (RC=2,48;IC95%:1,22-5,05). Quanto ao HPV 18, as mulheres fumantes mostraram uma associao postiva com o desfecho (RC=3,57; IC95%:1,26 10,10). Os resultados mostramram uma elevada freqncia do HPV na populao analisada, onde o mais freqente foi o tipo oncognico HPV 16, o que pode ser muito til no planejamento da utilizao de vacinas para o HPV. Os achados tambm sugerem uma associao positiva de infeco pelo HPV em mulheres sem companheiro fixo e mulheres jovens com a infeco pelo HPV 16 e mulheres fumantes com a infeco pelo HPV 18.

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Introduo: Inmeros estudos tm associado alteraes no sistema serotoninrgico com doenas psiquitricas como a depresso e os atos suicidas. O gene transportador da serotonina possui um papel central na regulao da funo sinptica serotoninrgica e esse gene possui um polimorfismo na regio promotora que se constitui em um gene candidato para estudos de associao do comportamento suicida. O objetivo deste trabalho foi verificar a associao entre a freqncia dos alelos l e s do polimorfismo 5-HTTLPR em pacientes com depresso maior segundo o DSM-IV que tentaram o suicdio e um grupo controle. Avaliamos tambm se h uma relao entre este polimorfismo e o comportamento suicida. Mtodos: A amostra foi composta de 84 pacientes deprimidos que tentaram suicdio e 152 controles doadores voluntrios do Banco de Sangue. A regio promotora do gene 5-HTT contendo o polimorfismo 5-HTTLPR foi amplificada atravs do mtodo da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A avaliao diagnstica destes pacientes foi feita atravs de entrevista psiquitrica clnica e por entrevista diagnstica padronizada breve Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) para adultos e uso da escala Suicide Intent Scale (SIS). Resultados: No houve diferenas significativas na freqncia dos alelos e do gentipo nos sujeitos de pesquisa comparados ao grupo controle. Encontramos uma maior freqncia de alelo s e do gentipo SS e LS em pacientes deprimidos que tentaram o suicdio. A razo de chance (odds ratio) para o gentipo SS e LS contra o outro gentipo (LL) foi de 1,301 (95% I.C.= 0.737-2.296). A razo de chance (OR) para o alelo s em comparao com o alelo l foi de 1,38 (95% I.C.= 0.780-1.661).Concluses: Nossos resultados sugerem que h um risco aumentado de suicdio nos pacientes deprimidos que possuem o gentipo SS e LS.